
A cada três árabes, um é egípcio. Com o bloqueio da fronteira, os alimentos subiram de preços e a população encontra-se em miséria, enquanto a família de Mubarak acumula uma fortuna em dólares e vive em uma luxuosa casa de Londres, pois lá reina a paz.
A luta deste povo é duradoura, realizando manifestos recordes desde 2008, exigem a renúncia de Mubarak e o fim de seu mandato de tempo indeterminado. Porém, a força dos trabalhadores egípcios não é páreo para ajuda militar vinda do Imperialismo Estadunidense. O Egito recebe anualmente, US$ 2 bilhões dos EUA e mais $ de Israel, para se equipar e prepara-se militarmente. O centro da cidade do Cairo neste último dia 1°, foi tomado por cerca de 1 milhão de trabalhadores e estudantes em manifesto pacífico, enquanto, desarmados, gritavam e cantavam, policiais disfarçados se infiltraram em meio a multidão e iniciaram o tumulto que resultou na morte de, por baixo, trezentos manifestantes pelos tanques de guerra e tropas do exército.
Em campanha, o presidente norte americano Barack Obama prometeu a retirada das tropas americanas do território árabe, mas logo após sua posse, enviou mais 1.400 soldados para se juntar aos 97 mil militares já instalados por George Bush. A política imperialista estadunidense visa como alternativa a nomeação do vice-presidente Omar Suleimán, ex-chefe do serviço secreto, para a derrubada de Mubarak, mas sem perder o principal para a continuidade do regime. Quando perguntado sobre os acontecimentos no Egito, Obama disse em entrevista: “tem de começar a tranferência de poderes agora”.
Por outro lado, os trabalhadores devem ter cuidado para evitar um golpe vindo da Irmandade Muçulmana, a qual já planeja mudanças na constituição egípcia e por ter Obama como inimigo n°1 empossaria o general chefe do estado maior do exército, único a manter boas relações. Portanto, colocaria o país nas mãos da OTAN, a serviço dos EUA.
Em meio a tudo, as redes Talibã e Al-Qaeda ganham forças com a população que já não está mais disposta a negociações. Um povo de lutadores, maior parte formado por jovens que querem paz e liberdade para seu futuro, guiados por tanta violência.
Mês de março receberemos a visita do presidente yankee e sua política imperialista, vamos mostrá-lo que aqui não se constrói relacionamentos em intersses próprios e que nem mesmo no carnaval tudo é uma festa!
Ju, excelente crônica!!!
ResponderExcluirOque mais me "emputece" é saber que os EUA em outra época instituiu as ditaduras, e depois desfez as principais sob títulos de hérois da liberdade e a única não destituiram, Cuba,(com todo o seu atraso e disciplina ainda sim)massacram com embargos econômicos mesquinhos...atrasando o avanço. A politica internacional tem lá seus acordos de risco, mas quando o interesse da Nação Dominante prevalece aos submissos o resultado é desastroso muitas vezes: não somos tolos, ora ora seu presidente(s), povo na rua e na LUTA!!!!!!!
bah me empolguei! kkkk bjoo Ju!
@Cassitapoa
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