segunda-feira, 11 de abril de 2011

Entrelinhas da política

     Aos cento e um dias do governo Tarso-PT, a gestão já deu no que falar.
     Na área rural, o governo já não é bem visto. Inadimplentes com o banco do estado, os agricultores estão tendo de reduzir a área de cultivo por não ter como pagar o financiamento do maquinário. As chuvas de verão acabaram com toda safra do mês de maio. E com isso, o novo governo suspendeu o programa de auxílio à agricultura.
     Os animais estão magros de fome,  os agricultores estão pagando altos impostos e vivendo em regime feudal. Enquanto o país importa arroz, o nosso não é exportado devido a baixa procura por ser muito caro e a careza devido aos impostos...
     Na abertura da colheita do arroz  deste ano, o governador explicou a baixa na procura pelo produto com a grande preferência por lanches. Boa linha de pensamento, típico dos petistas, mas o povo sabe que o arroz argentino é bem mais barato que o produzido em terras gaúchas e também que o arroz é básico nos pratos caseiros.
     Mas os trabalhadores do campo não secalaram como fez a senadora Ana Amélia-PP, os agricultores reivindicaram. Os vindos de Camaquã exibiam na mesa suas pulseiras que davam direito à fala e usaram seu tempo para falar que o governo se relaciona com as cidades de grande produção, esquecendo as de pequeno porte como Restinga Seca que nem teve direito de sentar-se à mesa menos ainda à fala.
     Na discusão do salário mínimo, mais uma do Partido dos Trabalhadores: um aumento miserável. E o grande defensor dos aposentados, senador Paulo Paim-PT se rendendo a peleguice partidária.

     Na negociação com o CPERS, o piso nacional não foi cumprido pelo governo gaúcho, alegam não ter verbas. Mas o mesmo valor calculado para reajuste dos profissionais da educação, está sendo pago para o banco mundial, também sobra R$ para os 500 novos cc's e para o aumento dos secretários.

Legado de Yeda: o aumento salarial de 143%.

     O Partido dos Trabalhadores vem mostrando sua cara, dando continuidade aos governos anteriores, com políticas injustas e imaturas, longe do socialismo e da democracia.

     É preciso renovar e nós somos o novo, nossa geração precisa se candidatar e incentivar aqueles que apresentam a mudança, sejam palhaços ou estudantes, desde que construídas pela base, pelo povo e não pela burguesia em partidos.


     É preciso acreditar na mudança e deixar alguém fazê-la.


2 comentários: